TECNOLOGIA ASSISTIVA PARA ALUNO COM DISCALCULIA: UM ESTUDO DE CAS
Abstract
Os alunos com dificuldades matemáticas são classificados como portadores de
discalculia. Eles têm uma deficiência peculiar na aquisição de habilidades
matemáticas. Como resultado, foi pensado o uso de tecnologias assistivas como
forma de contribuir para as dificuldades de aprendizagem do aluno com discalculia. O
objetivo foi discutir as contribuições que a tecnologia assistiva trará ao processo de
aprendizagem desse aluno. Inicialmente, foi feita uma tentativa de detectar o
conhecimento matemático pré-existente do aluno pesquisado. Posteriormente,
investigou-se como se dá a interação do aluno com a tecnologia assistiva, frente a
outros recursos tradicionais utilizados. A seguir, identificamos as relações associadas
pelo aluno; depois utilizamos a tecnologia assistiva na apropriação dos conteúdos
estudados. Para a construção do referencial teórico, buscou-se selecionar autores que
dialogassem com nossa proposta de pesquisa, tais como: Butterworth (2003 e 2005),
Shalev (2004), Morton e Frith (1995), Krol et al. (2004), Beacham e Trott (2005), Bird
(2011), (Gordon, 1992), Geary (2000), Piaget (1952), (Geary, Hamson e Hoard, 2000),
Gelman e Gallistel (1978), Koontz e Berch (1996), (Bennett, 2006; Rourke, 1993),
entre outros que compõem os estudos sobre o tema desta pesquisa de forma
detalhada. Para a realização do estudo, optou-se por uma pesquisa qualitativa
descritiva por meio do estudo de caso, pois, será encaminhado para uma pesquisa
empírica. O sujeito escolhido para a pesquisa foi um aluno de quatorze anos,
devidamente matriculado no 6º ano do ensino fundamental. Ressaltamos que a
pesquisa será virtual, devido ao isolamento social que vivemos no momento. Foram
realizadas entrevistas com perguntas semiestruturadas aos participantes, à
pedagoga, à professora de matemática e aos responsáveis, a fim de conhecer o
cotidiano escolar e familiar do aluno. Após a coleta de dados, foram realizadas
análises e interpretações cujos objetivos eram organizar os dados que fornecessem
as respostas ao problema proposto para investigação. Portanto, iniciamos o processo
de inclusão de tecnologias assistivas como um complemento ao seu aprendizado
matemático. Com base nas necessidades dos alunos com discalculia, ao final
construímos um produto educacional que nortearia o trabalho dos profissionais que
atendem esses alunos. Acredita-se que este trabalho seja relevante, pois permite que
alunos discalclicos tenham independência e rapidez em seu aprendizado.