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dc.contributor.authorSCHULTZ, BRUNA
dc.date.accessioned2021-09-16T19:15:39Z
dc.date.available2021-09-16T19:15:39Z
dc.date.issued2019-10-18
dc.identifier.citationDissertação de mestradopt_BR
dc.identifier.otherDissertação de mestrado
dc.identifier.urihttps://repositorio.ivc.br/handle/123456789/967
dc.description.abstractCom a metodologia autoetnográfica observamos o ensino da Língua Portuguesa no segmento do Ensino Fundamental (11 a 15 anos), tanto em escolas públicas como particulares, e ficou evidente a dificuldade deles relacionada ao ensino da gramática normativa, mais especificamente a compreensão dos elementos morfossintáticos da Língua Portuguesa. Essa dificuldade de aprendizagem e a desmotivação dos alunos com os estudos de modo geral foram o ponto inicial para buscar soluções, a fim de gerar comprometimento e envolvimento no processo de ensino. Com base em estudos de Guy Debord (2003) sobre a sociedade do espetáculo nasceu um personagem ficção (objeto de estudo para o presente trabalho), capaz de sensibilizar e motivar os alunos por meio do espetáculo e convocá-los para uma aprendizagem ativa. Inspirada pelas ideias dialógicas de Paulo Freire, a Professora Maluquinha estabelece uma conexão imediata com seus alunos e cria uma ferramenta de códigos espetaculares para ensinar gramática. Com seu Show, com suas músicas, de uma forma irreverente e caricata, ela consegue transportá-los para um mundo ficcional e fazê-los compreender não somente a morfossintaxe, mas estimular a criatividade para os estudos e motivá-los para uma educação cooperativa.Na fronteira entre o ficcional e o real está a espetacularização como ferramenta que se mostra eficaz para ensinar Língua Portuguesa no século XXI. O resultado é aprendizagem interativa e criativa, com melhoras significativas.Nessa perspectiva, os resultados alcançados vão além do ensino da Língua Portuguesa, eles perpassam por uma mudança de conduta na escola e torna os alunos protagonistas de seu aprendizado. Nesse jogo entre verdade e ficção, os alunos, sujeitos ativos da sociedade espetacular sentem-se capazes de participar do processo de ensino-aprendizagem. A conexão entre personagem e alunos extrapola o tradicional e se lança em uma forma de aprendizagem diferenciada e interacional. A pesquisadora Paula Sibília (2008) destaca que o indivíduo moderno tem dificuldade de ouvir narrativas demasiadamente longas, por isso, os alunos, geração permeada pela mídia e pela tecnologia, necessita de uma forma diferenciada de trabalho, capaz de acompanhar o contexto atual. Um trabalho permeado pela inovação da ficção e por metodologias ativas insere os alunos como protagonistas do processo de ensino. Como aporte teórico, este trabalho está fundamentado em autores como Paula Sibilia (2008), Guy Debord (2003), Alexandre Gobbo (2013) e Edgan Morin (2004) e outros, a fim de nortear o trabalho proposto e torná-lo significativo.pt_BR
dc.subjectEspetacularização. Ensino-aprendizagem. Ferramenta-pedagógica. Ficção. Gramática.pt_BR
dc.titleA ESPETACULARIZAÇÃO DO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA: UMA FERRAMENTA PEDAGÓGICA PARA ALUNOS DO SÉCULO XXIpt_BR


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