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ADOÇÃO TARDIA E INSERÇÃO SOCIAL DO MENOR
dc.contributor.author | Rocha, Hudson Dos Santos | |
dc.date.accessioned | 2021-06-23T17:09:39Z | |
dc.date.available | 2021-06-23T17:09:39Z | |
dc.date.issued | 2018-07-01 | |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ivc.br/handle/123456789/589 | |
dc.description.abstract | Este trabalho teve como objetivo investigar o fenômeno da adoção tardia de crianças de acordo com o contexto atual, com enfoque para as crianças adotadas acima dos cinco anos de idade. Mais precisamente, buscou-se, por intermédio dos mais conceituados doutrinadores analisar os mais variados conceitos do instituto, bem como explicar minuciosamente todos os procedimentos da adoção a ser seguido. Com vistas a atingir os objetivos propostos, inicialmente foi realizado um levantamento bibliográfico acerca do tema - adoção - em relação à história, definição, a situação atual dos abrigos no Brasil, as mudanças legislativas, aspetos pessoais com relação ao perfil dos pretendentes e das crianças e adolescentes disponíveis, o fator motivacional da adoção e adaptação dos adotados em face do estágio probatório. Em seguida, buscou-se utilizar os dados fornecidos pelo conselho nacional de justiça uma correlação com o número de crianças e de pretendentes no país, justificando em estatísticas o quantitativo de crianças e adolescentes que ainda esperam para serem inseridos em um lar, analisando suas motivações para a adoção, o papel do poder público e da sociedade diante da problemática, bem como o processo de adaptação da criança, a percepção da família quanto aos reais benefícios e as mais prováveis dificuldades encontradas, para adotar uma criança com idade considerada avançada assim como os mitos e preconceitos exigidos pelos pretendentes em busca de um perfil na qual consideram ideal a adoção. Para tanto, foi realizado um estudo descritivo através do uso de dados que foram coletados com a utilização de tabelas do site do CNJ. Através dos dados obtidos nas pesquisas, foi possível perceber que o perfil de crianças mais desejadas pelos brasileiros que resolvem ingressar no processo de adoção, são crianças com idade igual ou menor que um ano, de preferência do sexo feminino e de raça branca, tendo todos os outros perfis números pouco expressivos no que diz respeito as qualidades mencionadas, acarretando uma quantidade muito grande de crianças de cor parda e negra ,de idade superior a cinco anos nos abrigos ou casas de passagem, que reflete claramente em uma maior permanecia dessas crianças em instituições de acolhimento, além disso, menciona as dificuldades de aprendizagem desses jovens e adolescentes abrigados, principalmente no âmbito escolar e de se adaptar à rotina da nova família ou de forma inversa quando a família tenta se adaptar a uma rotina com criança ou adolescente. Agressividade e a falta de limites foram algumas das dificuldades pontuadas que mais preocupa os adotantes. Assim, buscou-se apresentar os benefícios da adoção tardia, a fim de incentivar a 8 prática do instituto pela sociedade. Como benefício foi identificado a possibilidade de a criança participar do processo. Destaca-se que a adoção tardia ainda hoje está repleta de estigmas e, por isso, espera-se que este estudo auxiliar na desmistificação de pré-conceitos ainda existentes na sociedade, além informar e esclarecer profissionais da área dos mais diversos ramos acerca do tema, auxiliando-os em sua atuação. | pt_BR |
dc.subject | Adoção. Conselho Nacional de Justiça. Lar. Crianças. | pt_BR |
dc.title | ADOÇÃO TARDIA E INSERÇÃO SOCIAL DO MENOR | pt_BR |
dc.type | Working Paper | pt_BR |
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