O PAPEL DO ESTADO NA RESSOCIALIZAÇÃO DO PRESO PROVISÓRIO NO SISTEMA PRISIONAL
Resumo
Na atualidade é constante a situação de violência no convívio das pessoas, fazendo
com que o Estado busque alternativas que venha minimizar tais situações, que tanto
abala a sociedade como um todo, provocando medo até mesmo de sair de casa.
Nesse sentido, torna-se necessário que as estratégias desenvolvidas pelo Governo
tenham ações que venha conscientizar as famílias quanto a necessidade da sua
participação no tocante a ressocialização daqueles entes que vieram a fazer parte
do infeliz índice de violência em todas as áreas. Diante dessa realidade, este estudo
se propõe a trabalhar questões pertinentes à importância da ressocialização do
preso provisório, voltada para o aprofundamento da temática da reintegração social,
entendida como a ação efetivamente promovida pelo Estado diante do desafio posto
pela reincidência criminal. Trata-se de um tema polêmico no interior do debate sobre
a questão penitenciária, que coloca em confronto os céticos ao sistema prisional
descrentes na sua capacidade de reintegrar socialmente o preso, e os reabilitadores,
que acreditam na possibilidade de recuperação do indivíduo em privação de
liberdade e na função social do sistema. Para tanto, tem como objetivo compreender
o papel do Estado na ressocialização do preso provisório com destaque no Centro
de Detenção Provisória de São Mateus – ES. Os instrumentos utilizados foram
coleta de dados e estatísticas dentro da Unidade Prisional. A metodologia é de
natureza qualitativa e quantitativa, através das pesquisas exploratória, descritiva,
bibliográfica. Com as análises dos dados foi possível alcançar como resultado que a
família é fator primordial para a ressocialização, proporcionando de forma positiva
para que esses não voltem a cometer novos delitos. Outro ponto relevante é quanto
a percepção dos familiares em entender que o sistema está no caminho.
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