PSICOPATIAS CRIMINAIS: O ASSASSINO EM SÉRIE (SERIAL KILLER) E O DIREITO PENAL BRASILEIRO
Resumen
O objetivo do presente trabalho não é mostrar para a sociedade como fazer para se
proteger de assédios de psicopatas em todos os seus níveis, apesar de entender ser
de suma importância que a sociedade conheça a existência e saiba identificar esse
tipo de personalidade nos indivíduos no convívio social, para a própria proteção,
bem como, da sociedade como um todo, apenas entende-se compreensível ser
função mais adequada aos profissionais da Psicologia e Psiquiatria. Também, não
se pretende "demonizar" esses indivíduos, como é bastante comum por muitos
profissionais dos estudos da mente. Pretende-se aqui, buscar esclarecer se esses
indivíduos são somente representação de ameaça para a sociedade ou se também
não seriam vítimas da sociedade e de um sistema prisional que não tem se
preocupado em fazer corretamente o seu papel buscando punições justas e
adequadas para os assassinos em série acometidos de psicopatia; se os psicopatas
escolhem ser como são ou são como são porque nascem assim e assim é a sua
natureza; se são assim de forma natural, talvez seja a única forma que sabem ser e
não uma questão de opção e, diante desses questionamentos, pretende-se fomentar
provocações quanto à legislação penal em relação aos psicopatas, para que seja
eficiente e eficaz e que tenha penas justas e adequadas de acordo com as
especificidades desses indivíduos. Lembrando que aqui será tratado somente do
psicopata em grau severo, habitual assassino em série (serial-killer), porém,
entendendo que os demais níveis de psicopatia, leve e moderado, também
representam grande risco para a sociedade e com isso, se fazem merecedores de
estudos isolados oportunamente.
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