dc.description.abstract | A pandemia pelo novo coronavírus
(SARS-CoV-2) se configura como o problema de
maior repercussão em relação à saúde pública e
que afeta fortemente a situação social no Brasil
e no restante do mundo. Esta situação indicou
a necessidade das instituições educacionais, da
classe docente e da sociedade a entabularem
diálogo sobre proposta de remodelamento
do ensino médico, que foi fortemente atingido
desde o começo da interrupção das atividades
acadêmicas. O ensino remoto proporciona ao
aluno que se posicione como protagonista da
sua aprendizagem. No entanto, ela também
apresenta uma dificuldade, no que diz respeito
aos cursos da área de saúde, os quais têm
como padrão a aproximação dos alunos com
a sociedade, com o estímulo à simpatia e ao
tratamento humanizado. Assim, os acadêmicos
de medicina tiveram como opção as aulas
remotas, a fim de diminuir a propagação do
vírus da pandemia, pelo fato de ser visto como
potencial vetor de contaminação, considerando
as propostas dos cursos médicos que valorizam
o modo prático da aprendizagem, onde existe a
aproximação os alunos com os pacientes. Com
esta perspectiva, destaca-se a problemática
seguinte: Quais os desafios enfrentados com a
utilização das aulas remotas no curso de medicina
durante a pandemia do novo coronavírus? Com
a pergunta, deseja-se, no presente artigo, discutir
dificuldades provenientes da utilização das aulas
remotas no curso de medicina, com a utilização
da revisão bibliográfica, com o apoio de fontes
escritas sobre o tema nos últimos cinco anos.
Sendo assim, o trabalho visa expor a posição dos
autores e suas ideias sobre o assunto. Pode-se
destacar que é preciso um diálogo mais aberto,
claro e politizado entre as partes interessadas,
a fim de lidar com os dilemas surgidos, em um
espaço colaborativo e solidário. As partes são:
o Ministério da educação, o Ministério da Saúde
e as instituições que representam a educação
médica brasileira. | pt_BR |