EMPRÉSTIMOS LINGUÍSTICOS E ESTRANGEIRISMOS: ABORDAGEM SOCIOLINGUÍSTICA ACERCA DOS FENÔMENOS DE USO DE LÍNGUA INGLESA NOS LIVROS DIDÁTICOS DE LÍNGUA PORTUGUESA
Abstract
O propósito deste estudo dissertativo é analisar a presença de estrangeirismos, empréstimos linguísticos e expressões lexicais nos manuais didáticos de língua portuguesa das coleções do 9º. ano do Ensino Fundamental das autoras Borgatto, Bertin e Marchezi (2012) e Marchetti, Strecker e Cleto (2015), sob a abordagem do escopo sociolinguista variacionista. Busca-se observar os estrangeirismos e empréstimos linguísticos quanto ao sentido semântico-pragmático, enquanto prática linguística, visto que o seu uso se tornou comum na língua portuguesa, trazendo novos vocábulos devido à globalização. Como aporte teórico, fundamentam este trabalho os autores Almeida (2005), Bagno (2013), Canagarajah (2005), Carvalho (2016), Cooper (1982), Fávero (2012), Geraldi (1997), Hall (2006), Leffa (2002), Paiva (2004), Vygotsky (1998), entre outros. A metodologia utilizada dispõe de instrumentos da pesquisa exploratória e bibliográfica, de natureza qualitativa, com análise dos dados que serão retirados dos manuais didáticos citados. Assim, no primeiro momento, serão realizadas leituras que abordem temas como a expansão da língua inglesa, o livro didático no Brasil e processos de ensino-aprendizagem. No segundo momento, será analisado como se dá a presença dos estrangeirismos, empréstimos linguísticos e expressões lexicais nesses manuais. O estudo apontou a importância da aprendizagem em língua inglesa devido a sua presença no cotidiano brasileiro, em uma reflexão sobre os estrangeirismos e empréstimos linguísticos, visto que seus usos se tornaram comuns na língua portuguesa, que passou a incorporar novos vocábulos ao seu léxico, os quais estão inseridos no cotidiano dos alunos, devido à influência da globalização, da ideologia, aculturação, multiculturalismo e do contato entre os povos.
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