A Flexibilização Curricular no Ensino Médio Integrado a Educação Profissional
Abstract
O Ensino Médio e a Educação Profissional sofreram muitas mudanças em virtude
das reformas educacionais que ocorreram ao longo da história brasileira. Constata se que essas transformações aconteceram em virtude dos contextos econômicos,
sociais e políticos, que se estabeleceram em cada época. Atualmente, ainda se vive
em constantes mudanças, algumas mais complexas, pela velocidade dos
acontecimentos. Nesse contexto, este estudo traz como proposta: analisar o
processo de implementação da Educação Profissional em 04 escolas vinculadas à
Superintendência Regional de Educação de São Mateus – SRESM, fundamentado
na preocupação de uma proposta curricular que cumpra finalidades distintas e
complementares, de forma simultânea e integrada permitindo que a Instituição de
Ensino esteja ofertando o curso á sua clientela com formação específica. Assim,
para propor um currículo de fato integrado no contexto da Educação Profissional
integrada ao Ensino Médio, torna-se necessário que a base comum nacional
construa um diálogo com a base profissionalizante, onde se dá a preparação para o
trabalho. Para tal, é relevante um estudo das demandas regionais e, partir de então,
a definição dos cursos de formação profissional que melhor atendem à necessidade
do mercado. Por isso, como apreender nas representações implícitas e explícitas
das diretrizes políticas para a Educação Profissional, meios de se construir um
currículo integrado, voltado para atender às realidades locais? A metodologia da
pesquisa trata num primeiro momento de uma pesquisa bibliográfica, documental,
descritiva e exploratória. Num segundo momento foi realizada uma pesquisa de
campo através da coleta de dados por meio de levantamento nas escolas da rede
pública estadual jurisdicionada à Superintendência Regional de Educação de São
Mateus, localizadas nos Municípios de Conceição da Barra, Pedro Canário e São
Mateus que ofertam o Ensino Médio Integrado (EMI). Após a análise, conclui-se que
na legislação não há flexibilidade total nem rigidez extrema, tudo é relativo depende
de quem impõe à sociedade o código de condutos ou valores. A lei é percebida
como o exercício da força de quem detém o poder, a leitura pode mudar de acordo
com a forma e o pensamento de quem pode mais