A SÍNDROME DE DOWN E AS DIFICULDADES NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA: A IMPORTANCIA DA INCLUSÃO
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Data
2016-07-01Autor
Fernandes, Flávia
Maciel, Orly Filipe Lima
De Oliveira, Rhaony De Bessa
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Este trabalho refere-se a estudos realizados sobre as dificuldades dos professores
de Educação Física em trabalhar com crianças com Síndrome de Down em suas
aulas. Visa abordar, esclarecer e aprofundar o conhecimento sobre a Síndrome
abordada, enfatizar a importância da inclusão das crianças com Síndrome de Down,
identificar dificuldades pertinentes ao processo de inclusão e fornecer subsídios para
o melhor entendimento sobre a importância da formação dos professores quanto à
educação de todas as crianças que necessitem de educação especializada. Debate se ainda questões sobre as políticas públicas e o sistema de ensino, havendo uma
pesquisa sobre a história do público alvo da educação especial a criação do Hospital
Juliano Moreira na Bahia em 1874 até a Declaração de Salamanca. Voltando a
Síndrome de Down e o processo de inclusão escolar vê-se que a criança com SD,
apesar de ter várias de suas características físicas e psicológicas limitadas,
apresenta comprovada capacidade de aprender. A adaptação educativa dos
métodos e avaliações faz com que haja progresso dentro do contexto para modificá las no meio educacional. Verificamos que é de extrema importância o cumprimento
dos aspectos legais do processo de inclusão escolar nos quais garantem que a
educação é um direito de todos e dever do estado e da família, e com essa lei
aderem-se às políticas públicas voltadas a inclusão como, por exemplo, a inserção
de salas de AEE (Atendimento Educacional Especializado), a implementação de
cuidadores dentro das salas de aula, viabiliza-se e enfatiza-se estas políticas
publicas no município de São Mateus-ES. Neste trabalho consta ainda relações de
potencialidades das aulas de Educação Física no processo inclusivo, visando que a
não participação nas aulas de Educação Física acarreta ao aluno efeitos negativos,
como a ausência de senso de pertencimento ao grupo. Tendo em vista estudos de
pesquisadores como, Goodwin e Watkinson, vê-se que para o aluno com deficiência,
as experiências positivas nas aulas de educação física ocorrem quando há o senso
de pertencimento ao grupo, participação total e possibilidade de benefício com o
programa de atividades propostas. Com estas concepções buscamos ainda enfatizar
a diferença entre Educação Física Adaptada e Educação Física Inclusiva, tendo em
vista que na Educação Física Adaptada, os estudantes com deficiencia praticam
atividades fisicas separados de seus colegas,ou seja, não participam das mesmas 8
atividades que os demais estudantes, já na Educação Física Inclusiva, todos
participam das mesmas atividades, cabendo ao professor planejar suas aulas de
acordo com as especificidades dos estudantes de cada turma. Finaliza-se entao
dando extrema importancia à formação continuada dos professores para que haja
um bom planejamento e uma aplicação segura e inovadora em suas aulas buscando
sempre uma boa flexibilização de regras e recursos.
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