USO DE PLANTAS MEDICINAIS E A PRÁTICA DA FITOTERAPIA NO BRASIL REVISÃO INTEGRATIVA
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Date
2020-12-01Author
Adeodato, Ilmária Pinheiro
Miranda, Luciana De Oliveira
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A fitoterapia e o uso de plantas medicinais fazem parte da prática da medicina popular,
constituindo um conjunto de saberes internalizados nos diversos usuários e
praticantes. O presente trabalho teve por objetivo realizar uma revisão integrativa a
respeito do uso de plantas medicinais e a prática da fitoterapia no Brasil e suas
implicações na enfermagem. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo revisão
integrativa de literatura. O método de levantamento bibliográfico baseou-se na busca
de artigos de periódicos, teses, dissertações e capítulos de livros nacionais, indexados
em bases eletrônicas, tais como: SciELO, Lilacs, Medline, BDENF e Biblioteca Virtual
em Saúde, no período de 2009 a 2019, em português e com texto completo disponível.
Foram selecionados seis artigos, cuja relevância se deu pela identificação com a
utilização das plantas medicinais e fitoterápicos na saúde básica e a ligação com o
conhecimento dos profissionais enfermeiros. Os mesmos foram lidos e tabulados de
acordo com os critérios: procedência, título, periódico, objetivo/tema e
resultados/considerações. A presente revisão integrativa, mostra que, no Brasil, a
partir de 2006 as plantas medicinais foram legitimadas como parte do processo de
cuidado na perspectiva de complementar as ações oficiais de cuidado em saúde.
Concluiu-se, com os 6 artigos tabulados, que o saber popular vem alicerçando o
conhecimento científico e as iniciativas governamentais, uma vez que grande parte da
população faz uso de plantas medicinais no cuidado à saúde. Adicionalmente, foi
possível observar que uso de terapias integrativas e complementares permite a
aproximação do profissional com o paciente, possibilitando estimular maior
participação do usuário no seu cuidado. No entanto, permanecem lacunas na
formação acadêmica dos profissionais da saúde, pois conforme evidenciado,
profissionais da área da saúde não tiveram contato suficiente com o tema plantas
medicinais e/ou terapias complementares durante sua formação acadêmica. Apesar
desta lacuna, a população segue utilizando plantas medicinais apenas do saber
popular, ratificando o distanciamento entre a formação dos profissionais e a realidade
da população.
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