| dc.description.abstract | O Brasil atualmente é o maior produtor da cana-de-açúcar no mundo. A área
cultivada com cana-de-açúcar que será colhida e destinada à atividade
sucroalcooleira está estimada em 8.434,3. No Espírito Santo estima-se que serão
processadas 3.484,0 mil ton. da matéria prima na safra de 2011/12. O município de
Conceição da Barra possui a maior área de cana-de-açúcar plantada do Estado,
abrigando 2 das 7 usinas produtoras de álcool e açúcar do Estado, é responsável
por 0,2% do total de matéria prima processada na safra de 2010/2011 no Brasil. Das
etapas do processo de produção da cana-de-açúcar, a colheita é a fase que mais
está sofrendo alterações devido às novas exigências legislativas. A colheita manual
de cana-de-açúcar engloba um grande número de mão-de-obra e requer o uso da
queima do canavial, prática essa condenada pela sociedade e por ambientalistas,
sendo proibida por vários Estados produtores de cana-de-açúcar, que é o caso do
Espírito Santo, que através da Lei nº 9.073/08, estabelece a redução gradativa da
queima para o corte da cana-de-açúcar. Para as áreas com declividade de até 12%
(doze por cento), promover até 2014 a eliminação da queima em 70% (setenta por
cento) da área de colheita, e a eliminação completa da prática até o ano de 2019.
Como alternativa ao uso da queimada nos canaviais, tem-se adotado o sistema de
colheita mecanizada. Nesse sistema utilizam-se colhedoras automotrizes onde o
desempenho operacional é também afetado, pois uma colhedora é capaz de
substituir até 80 homens por dia e o processo de mudança também requer a
qualificação dos operários e adequação da frota de transporte da cana-de-açúcar.
Como consequência ocorrerá espontaneamente à substituição dos cortadores por
máquinas, fato que causará demissões e mudanças no perfil dos trabalhadores
envolvidos no corte mecanizado à medida que as etapas do processo de redução da
queima forem implementadas. | pt_BR |
