TECNOLOGIAS INTERATIVAS COMO ESTRATÉGIAS NOS PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE CRIANÇAS AUTISTAS: UM ESTUDO DE CASO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Abstract
VIANA, Cláudia Márcia Santos. 2022. Tecnologias Interativas como estratégias nos processos de ensino e aprendizagem de crianças autistas: um estudo de caso na educação infantil. 00 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Ciência, Tecnologia e Educação) – Centro Universitário Vale do Cricaré, São Mateus, 2022.
O presente estudo tem como objetivo abordar as tecnologias interativas como estratégias no processo de ensino e aprendizagem de crianças autistas de uma escola municipal do município de Presidente Kennedy/ES. Assim sendo, buscou-se com essa pesquisa responder a problemática: como as tecnologias interativas podem contribuir para o processo de ensino e aprendizagem de crianças autistas da educação infantil? Em busca das melhores tecnologias interativas, a questão direcionadora desta pesquisa visa compreender a importância das tecnologias interativas no processo de ensino e aprendizagem de alunos autistas. Considerando que as tecnologias interativas podem contribuir no processo de ensino e aprendizagem, pensamos em construir um e-book, propondo um método com tecnologias interativas para os profissionais que atuam com alunos com TEA, baseado nos principais problemas relatados pelos professores desses alunos. No referencial teórico, utilizamos como base a LDB (1996), a BNCC (2017), e as principais abordagens de Arciuli e Bailey (2019), que traz sobre a política nacional de educação inclusiva; enfatiza sobre o transtorno do espectro autista, aborda as tecnologias educacionais inclusivas; fala também sobre o uso da tecnologia como contribuição para a educação de pessoas com TEA e traz a aprendizagem na educação infantil. A pesquisa foi realizada por meio de um estudo de caso, focando em um aluno autista. O participante da pesquisa foi um aluno de 4 anos com laudo de autismo de nível de suporte 1 do Pré I de uma escola do Município de Presidente Kennedy/ES. Também foi empregado o questionário com perguntas semiestruturadas aos participantes da pesquisa: professor regente, professor auxiliar e responsável. Os participantes relataram opiniões positivas sobre o uso da tecnologia para impactar na aprendizagem do aluno autista. As vertentes abordadas no questionário estão relacionadas à metodologia aplicada em consonância com a BNCC ao autista e foco na tarefa e impacto positivo na experiência geral de aprendizagem do aluno. Uma das implicações desses achados é que a administração escolar precisa garantir que os professores sejam fornecidos com as ferramentas e treinamentos necessários para alcançar os resultados desejados com a incorporação da tecnologia em sala de aula. Embora os dados revelem que os professores tinham percepções positivas sobre o uso da tecnologia em sala de aula para alunos com autismo, pesquisas futuras devem focar na análise de fatores que influenciam os professores a usar ferramentas tecnológicas específicas em relação aos outros.