A TRANSCEDÊNCIA DO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NAS DISFUNÇÕES SEXUAIS E URINÁRIAS APÓS A PROSTATECTOMIA
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Data
2022-12-01Autor
BATISTA, MARIA
AZEVEDO, SABRINA
CUNHA, THYELE
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No Brasil, O Câncer de Próstata (CP) é considerado um câncer da terceira idade, cerca de 75% da população atingida no mundo está acima de 65 anos de idade, sendo assim a segunda neoplasia mais comum na população do sexo masculino. Segundo o Instituto Nacional de Câncer – INCA. Contudo, isso acarreta em diversas complicações pois seu principal tratamento e cura requer a cirurgia de prostatectomia radical, no qual se retira toda a próstata, junto com a radioterapia acarretando algumas disfunções sendo elas: incontinência urinária, a disfunção erétil, a disfunção sexual, entre outras. O tratamento da incontinência pós-prostatectomia depende de seu mecanismo, da sua importância e do tempo pós-cirúrgico sendo assim a fisioterapia apesar de ser considerada uma modalidade de tratamento adicional da incontinência urinária após prostatectomia radical. Neste sentido, esta pesquisa busca soluções para o seguinte problema: Qual a relevância dos Recursos Fisioterapêuticos no tratamento de pacientes com sequelas Pós-Prostatectomia? Nesta perspectiva, esta pesquisa torna-se relevante, pois busca evidenciar a importância e os benefícios dos Recursos Fisioterapêuticos no tratamento de pacientes com sequelas Pós Prostatectomia, contribuindo para melhora da qualidade de vida dos mesmos. Nesse intuito de fortalecimento do assoalho pélvico, realizar a reeducação dos músculos deve ser sempre a primeira opção no tratamento para o mesmo conseguir restaurar a força e função dos músculos para que o paciente volte a ter qualidade na vida para que continue realizando suas atividades de vida diária sem constrangimento. Os resultados adquiridos neste estudo, mostrou-se relevante para o paciente, uma vez que foi possível observar um aumento na propriocepção da MAP, além de melhorar o seu quadro miccional, ao realizar suas atividades diárias. Entretanto, a sequela da disfunção sexual obteve uma melhora pequena com o endurece do pênis, porém o ato sexual não foi consumado por não haver uma ereção por completo. Através dos atendimentos prestados foi possível observar a eficácia da fisioterapia quanto aos sintomas apresentados. Os recursos utilizados foram a cinesioterapia associado a eletroestimulação no qual proporcionou em um espaço curto de tempo uma melhora no quadro miccional e na quociencia sexual do voluntário aumentando assim a sua satisfação em relação a sua qualidade de vida.
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