CONCEPÇÃO DO PROFESSOR DO ENSINO REGULAR SOBRE A INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE KENNEDY-ES
Abstract
Esta dissertação traz como o tema a concepção do professor do ensino regular sobre a inclusão de alunos com deficiência intelectual. Por mais que a escola se sinta preparada, são as percepções docentes e sua prática de delineiam a inclusão. Nesse sentido, o presente estudo baseou-se no problema: Qual a concepção que o professor do ensino regular tem sobre o aluno com deficiência intelectual? Justifica-se a presente pesquisa pelo fato de que a inclusão desse aluno necessita de modificações comportamentais e pedagógicas dos professores de ensino regular, e, para tanto, esses professores precisam ter concepções pertinentes à inclusão. A pesquisa por concepção de professores sobre inclusão deve ser constante, pois muitos professores, como mostram os diferentes estudos, não alteram suas práticas com o tempo, reagindo à inclusão. É possível que esta resistência ocorra pelo fato de que ainda encontram relutâncias para ensinar estes alunos sob diferentes aspectos. O objetivo geral foi identificar, a partir de relatos dos professores da Educação Básica, as concepções favoráveis e desfavoráveis em relação à inclusão de alunos com deficiência intelectual. Definiram-se como objetivos específicos: analisar as dificuldades encontradas pelo professor e sala de aula no processo de inclusão do aluno com deficiência intelectual; proporcionar aos professores uma oportunidade de reflexão sobre a inclusão do aluno com deficiência intelectual; discutir os instrumentos utilizados pelo professor para trabalhar com o aluno com deficiência intelectual em classe regular. A prática de inclusão tem sido bastante incentivada, sem que suas inferências sejam suficientemente conhecidas, torna-se essencial estudar as concepções dos professores acerca da inclusão dos alunos com deficiência intelectual; assim a pesquisa bibliográfica teve a contribuição de autores como Faleiros e Pardo (2003); Omote (2004); Padilha (2006, 2017); Monteiro e Manzini (2008); Pletsch (2010); Arruda e Castanho (2015); Glat (2018), entre outros. A metodologia da pesquisa foi qualitativa por meio de pesquisa de campo, do tipo entrevista semiestruturada com professores de Ensino Médio e Professora de AEE de escolas de Presidente Kennedy. Concluiu-se que o processo de inclusão perpassa por modificações arquitetônicas, documentação que a subsidie as ações entre outros elementos, mas principalmente de um espaço de aceitação e humanização.