VIVÊNCIAS DOCENTES E ATRANSIÇÃO ESCOLAR DOS ALUNOS DO 5º PARA O 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Abstract
A presente dissertação traz como temática vivências docentes e a transição dos alunos do 5º para o 6º ano do Ensino Fundamental, transição esta já desenvolvida por outros autores em outros trabalhos, mas constantemente sob a ótica da escola e dos alunos. A justificativa pela escolha do tema foi a constatação de que a atual situação educacional tem mostrado altos índices de indisciplina, reprovação, dificuldade dos alunos na transição do 5º para o 6º ano, ausência familiar na escola e no auxílio ao desempenho dos estudantes. O problema de estudo se apresenta pelo seguinte questionamento: como o docente trabalha a transição do 5º para o 6º Ano de forma disciplinada, através de reflexão, de compreensão, de organização e adequação do espaço escolar? O objetivo geral do estudo é apresentar as possibilidades de melhorar a transição dos alunos do 5º para o 6º ano da EEEFM “Caboclo Bernardo, em Barra do Riacho, Aracruz, ES. Os objetivos específicos que se busca alcançar, para se chegar ao geral, são: verificar as causas e consequências da indisciplina escolar vivenciadas na escola e o que o aluno tem consigo em hábitos familiares que transgridem as suas regras institucionais; apresentar conceitos teóricos que orientam quanto às formas elementares de trabalhar a disciplina e o processo ensino-aprendizagem no contexto escolar; compreeender, através de pesquisa, como a família contribui como parceira na transição escolar do 5º para o 6º ano do Ensino Fundamental; elaborar um projeto de intervenção com o objetivo de combater e diminuir a indisciplina, a ausência das aulas e a reprovação, apresentando através de um projeto de intervenção, como produto final. A metodologia da pesquisa se fez através de um estudo de caso, envolvendo um questionário direcionado a alunos e professores das turmas de 6º ano. A parte final envolve a conclusão, momento em que se reafirma se os objetivos foram alcançados e se o problema obteve resposta viável, através da apresentação do produto final elaborado para sua melhoria. Para se buscar resposta e subsídios a esta pesquisa, optou-se por consultar autores que se fizessem relevantes em suas publicações sobre o tema, como: Araújo (2002), Brasil (1988, 2002), Cury (2003), Grillo (2004), Rocha (2019), Silva (2014) e outros, que, com seus estudos, ajudaram a redesenhar a temática da indisciplina escolar. Finalmente, conclui-se que a transição do 5º para o 6º ano deve ser algo natural, pois um complementa o outro. Nada que se possa ser tratado como algo ruim, penoso ou que cessa. O 6º ano não marca um início, mas a continuidade do Ensino Fundamental de 9 anos.