O USO DE PROBLEMAS PARA ENSINAR ÁLGEBRA NO ENSINO FUNDAMENTAL

Abstract

BARRETO, Jhonata da Silva O USO DE PROBLEMAS PARA ENSINAR A ÁLGEBRA NO ENSINO FUNDAMENTAL II. 2020. 113f. Dissertação (Mestrado) – Faculdade Vale do Cricaré, 2020.

O objetivo desta pesquisa foi refletir e investigar acerca das dificuldades existentes no processo ensino-aprendizagem da Álgebra no ensino fundamental, buscando a contribuição da resolução de problemas para o Ensino da mesma. Sendo assim, no decorrer do presente trabalho falaremos o porquê do insucesso da apropriação dos conteúdos, onde os professores trabalham de forma mecânica, presos ao formalismo simbólico deixando de utilizar uma nova construção do pensamento algébrico, tão necessário a construção de um raciocínio dinâmico que deve ser parte da formação dos alunos em cada etapa do ensino. A metodologia utilizada foi a qualitativa fundamentando-se em teóricos como D’ Ambrósio (2015), Mel et al (2015), Hirata (2016), Oliveira; Martiniak (2018) além desses, outros autores, apresentam encaminhamentos necessários para um ensino significativo, que se deve iniciar de forma motivadora buscando envolver todos os alunos neste processo, deixando claro de que o ensino da álgebra, com suas especificidades, pode ter início desde os primeiros anos de escolarização, possibilitando ao longo do tempo o desenvolvimento das capacidades ofertadas pela construção de Pensamento Algébrico. Teve como público alvo professores de matemática que atuam no Ensino Fundamental II nas escolas da Rede Municipal de Presidente Kennedy-ES. Foram aplicados questionários e realizado entrevistas com os professores de Matemática do município, os quais foram gerados registros e realizadas análises. Como Produto Final foi elaborado uma cartilha com sugestões de ações pedagógicas para servir como recurso aos professores da área, para que possam explorar resolução de problemas no ensino da álgebra. Este estudo revelou a importância de se trabalhar à álgebra através do uso da técnica de resolver problemas com situações reais e contextualizadas, trazendo para a sala a realidade do aluno, de forma que assuma uma posição crítica ao tentar resolvê-los e analisá-los percebendo que pode haver mais de uma solução, havendo vários caminhos para chegar ao resultado e assim, melhorando sua capacidade de interpretação. Esta pesquisa aponta a importância do professor investigar a própria prática e de participar de formação continuada para refletir, trocar experiências, rever sua postura, propiciando assim, a produção de novos saberes para si e para os demais. Com esta técnica de ensino propiciou a mudança da perspectiva da sala de aula, onde tanto o professor quanto o aluno têm uma alternância de papéis, permitindo que ambos possam adquirir uma postura mais livre e autônoma, permeada por indagações e troca de saberes.