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dc.contributor.authorMONTEIRO, REGINA
dc.date.accessioned2021-09-30T18:45:05Z
dc.date.available2021-09-30T18:45:05Z
dc.date.issued2019-06-28
dc.identifier.otherDissertação de mestrado
dc.identifier.urihttps://repositorio.ivc.br/handle/123456789/1045
dc.description.abstractOs estudos sobre a questão da água no Brasil vêm ganhando inúmeras proporções ao longo dos anos, devido à intensificação dos problemas ambientais e à crise hídrica, resultado da incorreta ação antrópica na natureza. A mídia, as pesquisas acadêmicas e as organizações de proteção ao meio ambiente vêm abordando esse tema em seus debates, evidenciando que a água potável está cada vez mais escassa. Milton Santos, nome de destaque nos estudos da Geografia, nomeia a água de ‘ouro azul’, dada sua importância para os seres vivos e seu risco de escassez, traçando também uma crítica ao fato de a água ser comercializada, visto que, sendo considerada um bem comum, deveria ser do acesso de todos, independente de classe e condição social. A escassez hídrica por falta de chuvas é algo recorrente. Porém, no período de 2014 a 2017 verificou-se enormes prejuízos no setor agrícola, advindo da falta de chuvas no estado do Espírito Santo. Este período foi caracterizado como sendo um dos mais graves da região. Assim sendo, o presente trabalho tem como objetivo contribuir para o debate e fomentar a implementação de projetos, pesquisas e políticas públicas que visem amenizar os efeitos e consequências da crise hídrica no estado do Espírito Santo. Para condução deste trabalho foi considerado um corte de tempo referente aos anos de 2013 a 2017, para averiguar os impactos sócio econômicos deste evento no município de Marilândia-ES. Para tal, foi elaborado um questionário abordando diversos aspectos quanto ao perfil do entrevistado, conjuntura e adversidades enfrentadas por comerciantes e produtores rurais. Foram utilizados, também, dados coletados a partir de banco de dados de órgãos oficiais do Poder Público entre outras fontes de informações. A partir dos dados, constata-se que a produção em 2016 atingiu apenas 62% do obtido em 2013. Este fato interferiu negativamente no faturamento final dos cafeicultores, ocasionando uma reação em cadeia pela redução da circulação de dinheiro, afetando as vendas no comércio. Verificou-se, também, que 67% dos comerciantes de Marilândia possuem o comércio como única fonte de renda, estando, portanto, vulneráveis às quedas e oscilações econômicas. Apenas 24% dos comerciantes possuem algum tipo de financiamento, e deste número, 75% precisaram fazer renegociação de dívidas por conta da queda do número de vendas. Nesse cenário, a crise hídrica também afetou diretamente o comércio, a geração de empregos e a circulação de dinheiro em Marilândia, prejudicando drasticamente o desenvolvimento socioeconômico da cidade.pt_BR
dc.subjectCrise Hídrica; Impacto Socioeconômico; Marilândia.pt_BR
dc.titleCRISE HÍDRICA E SEUS IMPACTOS SOCIOECONÔMICOS NO MUNICÍPIO DE MARILÂNDIA-ESpt_BR


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