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dc.contributor.authorREIS, JANAÍNA
dc.date.accessioned2021-08-31T19:22:35Z
dc.date.available2021-08-31T19:22:35Z
dc.date.issued2017-11-18
dc.identifier.otherDissertação de mestrado
dc.identifier.urihttps://repositorio.ivc.br/handle/123456789/856
dc.description.abstractA dança, hoje, é percebida por seu valor na construção da cidadania e da cultura. Ela guia o ser humano para além do caminho inevitável cotidiano da sobrevivência e, por isso, é uma atividade relevante para melhorar a qualidade de vida de todas as pessoas, inclusive para um grupo de mulheres encarceradas, inúmeras vezes sujeitas a condições cada vez mais desfavoráveis oferecidas pelo sistema prisional. Dentro dessa abordagem e com foco na perspectiva de mecanismos alternativos que garantam o desenvolvimento da cidadania e a real diminuição de danos na execução da pena, a presente dissertação trata da dança como forma de resgate da cidadania das encarceradas no Conjunto Penal de Teixeira de Freitas, localizado no extremo sul da Bahia. Para alcançar esse objetivo optou-se pela metodologia da pesquisa-ação por meio de aulas de dança nas dependências do Conjunto Penal de Teixeira de Freitas para vinte e uma internas, utilizando como técnica para registro dos dados coletados o diário itinerante e entrevistas semiestruturadas com as participantes pelo período de quatro meses. A fundamentação teórica preliminar baseada em Arendt, Vygostky, Foucault e Goffman, norteou o desenvolvimento inicial do trabalho, bem como delimitou o referencial teórico pautado nos capítulos sobre a evolução das penas e dos sistemas prisionais, a importância das relações interpessoais para os indivíduos, a dança como resgate da cidadania e sua relação com o benefício da remição. Por meio da análise do processo de inserção das mulheres ao sistema penitenciário, bem como sua evolução nesse ambiente, da verificação da relevância da dança no exercício da cidadania, no desenvolvimento pessoal e social dessa população e pelos dados coletados ao longo da pesquisa, pôde-se constatar que a dança gerou mecanismos de ressignificação da identidade de cada uma das participantes e possibilitou o reconhecer-se individualmente como pessoa portadora de direitos e deveres e ser social, trouxe leveza, distração, promoveu o empoderamento e deu liberdade ao corpo dessas mulheres encarceradas.pt_BR
dc.subjectDança. Mulheres encarceradas. Resgate da Cidadania.pt_BR
dc.titleLIBERDADE DO CORPO QUE DANÇA: RESGATE DA CIDADANIA DAS ENCARCERADAS NO CONJUNTO PENAL TEIXEIRA DE FREITAS/BApt_BR


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