dc.description.abstract | A prática de atividades não formais tem sido vista como enriquecedora dos currículos
formais, constituindo-se numa ferramenta de grande potencial pedagógico abrindo um
leque infindável de opções para educandos e educadores que a educação formal,
bancária e compartimentada, sozinha não dimensiona se não estiver associada a uma
não formalidade capaz de integrar a teoria à prática. O presente trabalho estudou o
uso das atividades não formais em aulas de campo com o objetivo de analizar a
influência das demandas socioambientais identificadas por meio das intervenções
pedagógicas vivenciadas nas Trilhas Temáticas (TT’s) do IFES - Campus Itapina, nas
variações atitudinais pró ambiente, no aprendizado de conceitos da Educação
Ambiental e na comunicação em diversas linguagens visando a preservação do
patrimônio público histórico-cultural e sócio-político-ambiental. Ao participar das TT’s
o educando, com abstrações cognitivas significativas, aponta e sugere conteúdos de
aulas de campo com intervenções de baixo custo essenciais, viáveis, necessárias e
urgentes no espaço fenomenológico local para minimizar o impacto da ação antrópica
sobre a paisagem, o que desencadeia a auto-produção científica, individual e coletiva
de um guía didático socioambiental. Foram quantificados a variação no conhecimento,
na comunicação e nas atitudes do grupo de educandos analisados, utilizando-se
questionários antes e depois das atividades não formais vivenciadas nas TT’s do
IFES. Para quantificar essas mudanças fez-se uso de um método de escalas visuais
analógicas (EVA). Os resultados obtidos permitiram concluir que as atividades não
formais que levam os alunos ao contato direto com o fenômeno apresentam resultados
positivos excelentes na construção dos conceitos e linguagens da Educação
Ambiental (EA) e nas mudanças de atitudes e sentimentos. | pt_BR |