dc.description.abstract | A Química é um componente curricular classificado como difícil por grande parte de
discentes da educação básica, acarretando frequente desinteresse e dificuldade de
aprendizagem. O raciocínio lógico e a capacidade de abstração, fundamentais à
compreensão dos conteúdos dessa ciência, em geral, não foram adequadamente
estimulados em momentos anteriores, agravando esse quadro. Outra fragilidade
frequente é a associação pouco reflexiva da matemática aos conceitos químicos,
transformando-a em mera aplicação de fórmulas. Com a implementação dos
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s), pesquisas no ensino de química têm
apontado a necessidade de se trabalhar o papel social das ciências com a finalidade
de contribuir no processo de formação do cidadão, podendo ser utilizada, para esse
fim, novas metodologias que possam cooperar para a motivação dos educandos.
Nesse sentido, a presente pesquisa buscou investigar o uso de atividades
significativas, como a aplicação de jogos e o uso de atividades experimentais
promovida em uma turma de trinta alunos da 1º etapa 1 da Educação de Jovens e
Adultos (EJA) do Ensino Médio em uma Escola Estadual do Espírito Santo localizada
no município de Aracruz, estudando as potencialidades e as fragilidades da promoção
dessas metodologias não convencionais, para o favorecimento à apropriação de
conhecimentos. A metodologia utilizada foi Pesquisa – ação, tendo como referências
de autor Barbier (2007). Para a análise dos dados deste estudo qualitativo, buscamos
apoio, basicamente, nos teóricos: Cunha (2012), Silva (2010), Santos(2010), Almeida
(2010), Ausubel (1982), Moreira (1982) e no Documento Base do Proeja (2006), além
de contribuições recentes que enriqueceram o presente trabalho. Comprovando o que
os pesquisadores apontaram a respeito do uso dessas atividades significativas como
meio de favorecer o aprendizado, essa pesquisa também encontrou relação direta
entre o seu uso e a melhora no rendimento escolar. | pt_BR |