| dc.description.abstract | As fraturas trocantéricas representam um alto risco de morte para a pessoa
idosa e correspondem a 25% dos casos de fraturas de quadril. O aumento gradativo
de sua incidência está relacionado à maior longevidade da população e faz com que
os custos socioeconômicos se tornem cada vez mais expressivos. Por interferir
imensamente na qualidade de vida dos indivíduos acometidos e pelo seu alto grau
de mortalidade, o objetivo deste estudo foi o de colaborar para a prevenção de
novos casos deste tipo fratura, e, por conseguinte, na redução do número de
indivíduos expostos. Trata-se de um estudo de caráter retrospectivo alicerçado no
levantamento de dados contidos nos prontuários eletrônicos de 257 pacientes
internados no Hospital Silvio Avidos, em Colatina – ES, no período de janeiro de
2014 a dezembro do ano de 2015, com diagnóstico de fratura proximal de fêmur.
Foram encontrados 152 casos de fraturas de fêmur, sendo que desse total, seis
casos foram de recidivas. As fraturas trocantéricas foram as mais incidentes,
encontradas em 59,6% dos casos. Nestas, o mecanismo de trauma mais comum foi
a queda da própria altura, mas a osteoporose é a alteração fisiopatológica que mais
predispõe a uma fratura e, por isso, sua prevenção efetiva e seu tratamento eficaz
são altamente relevantes. Do total de casos identificados 57% das fraturas e a faixa
etária de maior predominância foi em mulheres de 75 a 85 anos. A taxa de
mortalidade intra-hospitalar foi de 11% e destes, somente 4% foi submetido ao
procedimento cirúrgico. Fica claro que é possível alterar esse quadro através da
mudança de postura de profissionais e pacientes por meio de capacitações,
sensibilização e conscientização da importância de ações preventivas. | pt_BR |
