dc.description.abstract | Esta pesquisa teve como objetivo analisar como as políticas públicas de assistência estudantil
implementadas pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, campus
Teixeira de Freitas estão contribuindo para a inclusão social dos alunos em vulnerabilidade
socioeconômica. Os Institutos Federais oferecem predominantemente educação profissional e
tecnológica e buscam democratizar as condições de permanência no espaço escolar, diminuir
as desigualdades sociais e regionais e promover a inclusão social. Para atender os alunos em
vulnerabilidade social e contribuir com a sua permanência, existem diversas políticas públicas,
dentre elas, destacamos a Assistência Estudantil, que no campus é representada por vários
programas, entretanto o de mais relevância é o Programa de Assistência e Inclusão Social do
Estudante (PAISE) presente no campus Teixeira de Freitas desde 2011. Este estudo nasceu do
desejo de buscar respostas para o seguinte problema: De que maneira as políticas públicas de
assistência estudantil implementadas pelo Instituto Federal Baiano, campus Teixeira de Freitas
estão contribuindo para a inclusão social dos discentes em vulnerabilidade socioeconômica? Os
dados foram coletados por meio de entrevista com o gestor da Coordenação de Assuntos
Estudantis, formulários para investigar as percepções dos servidores (técnicos e professores) e
alunos em relação ao impacto da assistência estudantil na vida dos discentes, além da realização
de dois grupos focais com uma amostra menor de alunos. Foram analisados os documentos que
normatizam esse tema, tais como Editais de Seleção para o Programa de Assistência e Inclusão
Social do Estudante (PAISE) e outros que apresentam o quantitativo de alunos atendidos, os
dados financeiros e estatísticos de 2011 a 2015. Os resultados indicaram que o PAISE é o
programa de assistência estudantil mais relevante do campus, e que os auxílios ofertados
proporcionam condições para que os discentes contemplados efetivem seus estudos. O PAISE
é bem administrado, no entanto, percebeu-se que a quantidade de auxílios não é suficiente para
atender todos os alunos em vulnerabilidade social e que a inexistência de profissionais como
Assistente Social, Pedagogo e Psicólogo prejudica as ações pedagógicas e a operacionalização
do programa. Os resultados desta análise revelaram que foram pagos 5628 auxílios entre os
anos de 2012 e 2015, por meio do PAISE, e que tais auxílios contribuíram com a inclusão social
e permanência de alunos em situação de vulnerabilidade social. | pt_BR |