dc.description.abstract | As atuais feiras livres no Brasil nos encaminham a um espaço para atendimento
das necessidades de feirantes e fregueses a partir dos produtos
comercializados. Assim entendemos que a feira livre do Vila Nova desenvolve
práticas tradicionais locais, como é o caso da tapioca na folha de bananeira,
além de frutas, legumes, verduras, desta forma buscamos desenvolver uma
reflexão sobre esta feira livre, no tocante ao perfil de seus frequentadores
(feirantes e fregueses), articulando-os com a história do passado e presente
desta sociedade como um processo de construção de conhecimento, que
servirão de aporte e resgate de valores existentes diante da ressignificação do
“sagrado”. Destacamos sua importância como espaço contemporâneo, não
apenas enquanto lócus de atividades mercantis, mas, sobretudo, como espaço
diversificado, de bens simbólicos e com práticas culturais plurais. Para tanto,
conversaremos com moradores do bairro onde ela ocorre, com feirantes,
fregueses e seus pioneiros. Esta feira livre representa uma experiência singular
de sociabilidade e de uso do espaço, se desenhando como uma busca por
aceitação social daqueles frequentadores, que para este trabalho esta sociedade
local, trata-se do “sagrado” da feira. Apresentaremos ao final desta pesquisa com
o perfil de feirantes e fregueses oportunizar o desenvolvimento econômico
regional, através de caminhos que de continuarão a construir para a feira livre
do Vila Nova seu “sagrado”, devido à sua existência, insistência e relevância. | pt_BR |