| dc.description.abstract | A educação médica tem passado, nos últimos anos, por transformações significativas
em nosso país, as quais resultaram no aparecimento de novas diretrizes educacionais
implementadas pelo Ministério da Educação e Cultura em consonância com o
Ministério da Saúde em 2001. A partir desse momento, as instituições de ensino
médico iniciaram o grande desafio de transformar suas grades curriculares em
matrizes curriculares, estas últimas voltando a atenção para uma formação
biopsicossocial do profissional de saúde. A natureza dessas mudanças vem
acompanhando as das necessidades sociais de saúde da população, que tem exigido
novos domínios de competência do médico além da cognição. Para possibilitar maior
compreensão deste estudo, foi necessário fazer um histórico da formação de médicos
no Brasil, desde a criação dos primeiros cursos superiores de Medicina em 1808 até
os dias presentes. Para tanto, apropriou-se de autores, como José Gondra (2004),
Tânia Pimenta (2005) e Luiz Antonio Teixeira (2018). Esta pesquisa teve por objetivo
geral realizar um estudo comparativo e avaliativo sobre a maneira que os professores
egressos do ensino tradicional estão atuando com o método PBL na Faculdade
Pitágoras de Medicina de Eunápolis. O universo de nossa pesquisa foram sete
professores da própria faculdade, por meio de entrevistas semiestruturadas. A
metodologia utilizada foi a de natureza qualitativa. Identificaram-se pontos de
resistência e desafios na utilização do método por diversas causas e, como resultado,
foi proposta uma ferramenta de facilitação para professores que vão ingressar na
instituição e ainda não possuem a segurança do passo a passo da principal estratégia
utilizada pela pedagogia inovadora. | pt_BR |
