dc.description.abstract | A fisioterapia deve atuar para reestabelecer a saúde, e não apenas focar na doença.
Partindo desse contexto, escolha do tema desse estudo se justifica por constatar a
importância de pesquisar a maneira como uma alteração em um músculo no quadril
pode provocar alterações (compensações) no joelho e consequentemente alterar ou
não a pisada do paciente, seja estática ou dinamicamente durante a marcha. Para
tanto, foi delineado o seguinte problema. De que forma é possível realizar a
avaliação baropodométrica na relação do valgo dinâmico do joelho com a força
muscular do quadril e tronco em mulheres portadoras de artrose nos joelhos
(gonartrose)? Assim sendo, o objetivo geral é analisar e quantificar com o
baropodômetro, a influência que o valgo dinâmico do joelho provocado pelo déficit
de força dos estabilizadores do quadril, pode acarretar sobre a articulação do
tornozelo e pé em mulheres portadoras de gonartrose. Os resultados indicaram que
ao analisar e quantificar com o baropodômetro, observamos oscilações nos planos
frontal, no pé esquerdo, pé direito e tronco com uma média de 0,66 cm no pé
esquerdo, 0,84 cm no pé direito e 2,02 cm no tronco. Já no plano sagital
observamos uma média de 2,72 cm no pé esquerdo, 2,74 cm no pé direito e 2,51 cm
no tronco. Assim nos fornecendo dados para orientar acadêmicos ou profissionais
fisioterapeutas no intuito de aprimorar métodos avaliativos e assim conseguir ser
mais efetivo em seus atendimentos. O manual auxilia com mais informações a
respeito dos padrões de movimento humano, ao selecionarem os testes mais
apropriados para a avaliação do valgo dinâmico de joelho e as alterações
provocadas pela fraqueza ou hipo ativação da “musculatura estabilizadora”. Assim
como as repercussões que o déficit dessa “musculatura estabilizadora” acarretará
em outras articulações. | pt_BR |