Show simple item record

dc.contributor.authorJORDÃO, MAGNA
dc.date.accessioned2021-08-19T14:57:54Z
dc.date.available2021-08-19T14:57:54Z
dc.date.issued2020-04-28
dc.identifier.otherDissertação de mestrado
dc.identifier.urihttps://repositorio.ivc.br/handle/123456789/651
dc.description.abstractA violência sexual pode ser cometida pelo pai, mãe, padrasto, madrasta, pelo tio, outro parente qualquer, tal como um desconhecido. Porém os maiores índices de abuso sexual segundo a literatura ainda acontecem no seio familiar. Cabe aos profissionais de educação ter um olhar sensível e atento a crianças que possam demostrar características de violência sexual, já que, o processo educacional pode ser comprometido de maneira negativa dessa vivência quando o aluno é exposto a está situação. Neste sentido, a violência sexual contra crianças e adolescentes tem sido mais um desafio no campo da educação, como um fenômeno social que também precisa ser reconhecido como problema de saúde pública, afetando tanto a integridade física quanto psicológica de suas vítimas e familiares, este fenômeno transcorre as diferentes classes sociais, culturas, relações de gênero e raça. A pesquisas proporciona aos profissionais de pedagogia subsídios para reconhecer quando uma criança pode estar sendo abusada, ampliando conhecimentos adquiridos no campo de atuação tanto do pesquisador, profissional e estudante que tenham contato com a temática, podendo assim realizar uma análise dos acontecimentos, com um olhar coerente para humanizar o cuidado, que tende trazer sofrimento para os envolvidos. Visando contribuir para a sociedade ao problematizar formas de enfrentamento a violência sexual contra crianças e adolescentes, consoantes as políticas públicas e os direitos previstos na Constituição, potencializando as ações promovidas pelos serviços especializados neste atendimento e munindo de conhecimento a população. Sendo uma pesquisa de abordagem qualitativa, firmada em um estudo retrospectivo exploratório a partir de registros dos casos de crianças e adolescentes vítimas de violência sexual acompanhadas pelo Centro de Referências Especializado em Assistências Social (CREAS) no Município de Presidente Kennedy localizado no Sul do Estado do Espírito Santo. Foi realizado uma análise documental no acervo do CREAS no período de janeiro a dezembro de 2019. E entrevistas com cinco pedagogas que atuam em CREAS. Conclui-se que a maioria dos abusos e violência sexual contra crianças e adolescentes são das zonas rurais e configura-se como intrafamiliar, e que podem reverberar em sérios agravos em saúde mental durante o desenvolvimento, e experiências traumáticas que possam afetar a vida adulta ocasionando doenças psicossomáticas. Os dados obtidos também demonstram os perfis de pessoas que tendem a serem excluídos da sociedade após o abuso, e também dados analíticos que podem ser utilizados futuramente, para uma nova comparação. O trabalho do pedagogo no CREAS é diferente do contexto escolar, é um campo recente para pedagogia, poucos profissionais sabem qual é seu papel dentro da assistência social o que pode produzir conflitos. O trabalho do pedagogo na assistência é desenvolver projetos, ações intersetoriais e ações educativas junto aos outros profissionais do SUAS, promovendo a garantia de direito e conhecimento dos mesmos.pt_BR
dc.subjectViolência Sexual. Crianças. Adolescentes. CREAS. Pedagogia. Assistência Socialpt_BR
dc.titleCONTRIBUIÇÕES DA PEDAGOGIA NO CREAS: ENFRENTAMENTO E PREVENÇÃO DE VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTEpt_BR


Files in this item

Thumbnail

This item appears in the following Collection(s)

Show simple item record