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dc.contributor.authorMOREIRA, DALRIA
dc.date.accessioned2021-08-18T18:20:42Z
dc.date.available2021-08-18T18:20:42Z
dc.date.issued2020-12-21
dc.identifier.otherDissertação de mestrado
dc.identifier.urihttps://repositorio.ivc.br/handle/123456789/625
dc.description.abstractO Transtorno do Espectro Autista (TEA) é considerado um transtorno de neurodesenvolvimento que apresenta características como déficits nas interações e na comunicação social, comportamentos repetitivos e padrões estereotipados, apego aos objetos, que resultam em um isolamento extremo. Com base em um estudo realizado por Leo Kanner constatou-se que o autismo se desenvolve desde os primeiros meses de vida da criança e influencia o desenvolvimento dos aspectos sensoriais e a interação social. Assim, para melhor compreendê-lo, esta pesquisa tem por objetivo discutir como a primeira fase da Educação Infantil pode contribuir para o desenvolvimento social da criança autista. A investigação fundamenta-se nas principais teorias propostas por Leo Kanner, de que crianças autistas sofriam de uma inabilidade inata de se relacionarem emocionalmente com outras pessoas, por Claudio Roberto Batista e Cleonice Bosa, que descrevem como um transtorno de personalidade que inclui a falta de empatia, baixa capacidade de fazer amizades, monólogo, hiperfoco em assunto de interesse especial e dificuldade de coordenação motora; proposta por Ana Beatriz Barbosa Silva, Mayara Bonifácio Gaiato e Leandro Thadeu Reveles, que destacam a importância da percepção dessas características logo no inicio, pois aumentam as chances de corrigir as disfunções advindas do autismo; e por Lev Semionovitch Vigotski, em que segundo o autor uma criança com necessidades especiais na educação infantil inicia-se mediante o impulsionamento do seu desenvolvimento social e sua interação com outras pessoas e crianças da mesma idade. Buscam orientações na Base Nacional Comum Curricular, e no Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, que estabelecem as diretrizes para a educação em todas as etapas no Brasil, bem como os campos das experiências desenvolvidos no processo de ensino e aprendizagem. Também foram realizadas pesquisas no Banco de Teses e Dissertações da Capes e em artigos publicados em revistas. Para desenvolver a pesquisa utilizou-se como metodologia o estudo de caso, proposto por Robert K. Yin, que contribui para o estudo aprofundado de fenômenos sociais, individuais, organizacionais e políticos. Os métodos de investigação utilizados foram, primeiramente, as entrevistas estruturadas realizadas com a mãe e a professora da criança autista e, em um segundo momento, ocorreu uma intervenção pedagógica com a criança autista, adotando como método de análise a observação direta. Os resultados obtidos com esse estudo de caso corroboraram com a afirmativa de que a Educação Infantil contribui para o desenvolvimento das interações sociais da criança autista, ao aplicar atividades pedagógicas que estimulem a interação social, a comunicação, a linguagem e o desenvolvimento do aspecto sensório-motor. Como produto final, a presente pesquisa apresenta um guia didático com atividades que promovem a socialização da criança autista na Educação Infantil, com o objetivo de auxiliar os professores no processo ensino-aprendizagem de crianças autistas.pt_BR
dc.subjectAutismo. Crianças autistas. Educação Infantil. Desenvolvimento social. Socialização.pt_BR
dc.titleCONTRIBUIÇÕES DA EDUCAÇÃO INFANTIL PARA O DESENVOLVIMENTO DAS INTERAÇÕES SOCIAIS DA CRIANÇA AUTISTApt_BR
dc.typeOtherpt_BR


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