| dc.description.abstract | O câncer é um aglomerado de mais de 100 patologias que tem em comum o crescimento desigual de células que ocupam tecidos adjacentes ou órgãos à distância. Com total crescimento se tornam agressivas e incontroláveis, formando se em tumores podendo se espalhar para outras regiões do corpo (INCA, 2022). Segundo o Instituto Nacional de Câncer, o Brasil registrará 625 mil novos casos de câncer para cada ano do triênio 2020/2022. Perante esse dado considera- se novas estratégias de prevenção, de combate ao câncer. O câncer é uma condição patológica que acarreta aos indivíduos diversas alterações musculoesqueléticas e emocionais, modificando consideravelmente os aspectos de vida do portador da neoplasia. Enfatiza-se então que em todo o processo da doença haverá morbidades: desde seu diagnóstico percorrendo por toda fase do tratamento até sua condição paliativa. A fisioterapia direciona para a prevenção, a restauração, desenvolvimento e conservação da integridade funcional dos sistemas e dos órgãos do corpo humano, contribui também na prevenção dos distúrbios e nas sequelas causadas pelo tratamento da doença em suas atividades de vida diária (PINHEIROS et al, 2020). Objetivo: Compreender a atuação do fisioterapeuta no tratamento oncológico em várias etapas de evolução do câncer (desde quando o paciente recebe seu diagnóstico até sua fase paliativa) em perspectivas do médico, fisioterapeutas e pacientes; visualizando as contribuições dos fisioterapeutas em ótica desses personagens inclusos nesse processo. Método: Trata- se de uma pesquisa descritivo exploratório de abordagem qualitativa realizada através de formulários no link do Google Forms com questionários específicos, contendo 3 perguntas, para cada público envolvido (médicos, pacientes em tratamento ou em remissão e fisioterapeutas). Resultados: A partir das análises exploratórias feitas com abordagens qualitativas, buscaremos compreender o entendimento dos eventos, sem a captação de dados estatísticos, ao invés de mensurá-los elencaremos as contribuições fisioterapêuticas, fornecendo uma análise do contexto atual oncológico, numa área em crescimento exponencial. Conclusão: conclui se que o Fisioterapeuta não faz parte do tratamento oncológico em todas as fases do câncer, e que o referenciamento a fisioterapeutas ocorre apenas após a instalação das complicações. E que não existe percepções dos pacientes sobre os benefícios do tratamento fisioterapêutico. | pt_BR |
