| dc.description.abstract | RIGONI, Aline Mattos Peruch. O AMOR EM MADAME BOVARY (1856): uma análise psicanalítica. 2021. 109 f. Dissertação (Mestrado) - Faculdade Vale do Cricaré, 2021.
Esta dissertação aborda o amor, sob as lentes da Psicanálise, dentro da obra literária Madame Bovary (1856). A proposta objetiva descrever e discutir a construção do conceito de amor na teoria psicanalítica, por meio da análise da obra literária de Gustave Flaubert, apresentando a relação do amor com a Filosofia; descrevendo relações entre o amor e a Psicanálise; analisando a posição subjetiva da personagem Emma diante do amor; realizando uma pesquisa de campo com psicanalistas que atuam na clínica, inquirindo-os sobre a demanda do amor em seu trabalho diário; com o fim de produzir uma apostila a ser usada em sala de aula, na disciplina Tópicos Especiais em Psicanálise. Esses objetivos foram operacionalizados por meio de pesquisa qualitativa, exploratória e descritiva, e o trabalho consistiu em uma fase de levantamento bibliográfico; construção e análise do referencial teórico; estudo preliminar; análise de uma obra literária, e estudo de campo. A coleta de dados foi materializada por meio da plataforma Microsoft Forms, com um questionário contendo questões abertas. Ao fim, conclui-se que, a partir da análise de Emma Bovary, a experiência amorosa pode apresentar uma confluência das pulsões de vida e de morte; verifica-se que as demandas que chegam ao consultório estão relacionadas, majoritariamente, ao tema amor, e que muitas emoções contraditórias são associadas a esse tema; constata-se que a literatura é um campo de grandes possibilidades, servindo de fonte de conhecimento sobre a alma humana e auxiliando o trabalho de psicanalistas clínicos; mostra-se que o uso de obras literárias como prática de apoio à formação do psicanalista proporciona maior aprendizado sobre o aparelho psíquico do sujeito do inconsciente, uma vez que revela uma das formas de pensar o homem e seu psiquismo; percebe-se que a reflexão sobre o amor na obra literária Madame Bovary incita uma elaboração quase que singular, pois cada sujeito se coloca diante do amor de determinada maneira, nas mais diversas situações e contextos de vida. | pt_BR |
