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dc.contributor.authorSILVA, WANESSA
dc.date.accessioned2021-09-30T15:03:20Z
dc.date.available2021-09-30T15:03:20Z
dc.date.issued2019-04-05
dc.identifier.otherDissertação de mestrado
dc.identifier.urihttps://repositorio.ivc.br/handle/123456789/1024
dc.description.abstractHá alguns anos, o Ministério da Saúde tem tentado inserir no pré-natal a participação do parceiro, o que em países desenvolvidos já é uma realidade, no entanto, ainda são escassas as pesquisas sobre a qualidade desta inserção, bem como o que os homens pensam sobre esta iniciativa. Assim, optou-se por uma pesquisa junto aos pais ou parceiros de gestantes durante o pré-natal, nas regiões Norte do Espírito Santo e Nordeste de Minas Gerais, a fim de verificar a participação destes homens no pré-natal. Considera-se ser de grande valia os dados a serem coletados, para que estes estados possam planejar ações de saúde voltadas para essas pessoas, tornando possível o ajuste das intervenções já existentes, no sentido de interferir com mais eficiência. O estudo nessas regiões se justifica também para mensurar as variações em relação aos conhecimentos coletivos e individuais sobre a questão em análise, apesar das políticas públicas serem similares para todo país, é de conhecimento que as questões culturais e socioeconômicas são fatores de interferência no resultado final deste trabalho. O estudo tem como objetivo geral avaliar a participação dos pais/parceiros no pré-natal em municípios do Norte do Espírito Santo e Nordeste de Minas Gerais e como objetivos específicos conhecer os pensamentos e comportamentos em relação à participação dos pais/parceiros no pré-natal; avaliar o conhecimento deste público sobre o interesse na participação do pré-natal; mensurar as variações de conhecimento em relação ao pré-natal em cada região estudada; e avaliar os fatores que implicam na participação nas consultas e acompanhamento no pré-natal. Os resultados demonstraram que os pais possuem pouco conhecimento sobre o pré-natal e a importância de sua participação junto à gestante. Tal situação, pode ser devido a pouca motivação por parte dos profissionais de saúde que atendem a mulher, direcionando o cuidado exclusivamente ao binômio mãe e filho, o que leva os pais/parceiros a sentirem-se à parte do processo, além de questões culturais, de onde provém a crença de que ao homem basta o papel de provedor e protetor. Uma parcela significativa da amostra não participou do parto ou sabe cuidar do recém-nascido, o que pode ser o resultado do não acompanhamento do pré-natal e das ações educativas que devem ser oferecidas à gestante e à família. Dentre as justificativas mais citadas para o não acompanhamento às consultas e exames, o horário coincidente com o trabalho foi o mais citado, resultado observado em outros estudos sobre o tema. Desde 2016, foi editada lei que garante que o pai se ausente do trabalho dois dias para esse acompanhamento, no entanto, poucos conhecem a referida legislação. Concluiu-se que, para que o pré-natal do parceiro passe a ser frequente nas unidades de saúde, é necessário que o tema seja mais divulgado, abordando a necessidade e importância da participação do pai durante toda a gestação e no parto, quebrando mitos e tabus, criando espaços onde possam obter informações, trocar experiências e estabelecer vínculo com o concepto ainda durante a gestação.pt_BR
dc.subjectPré-natal. Humanização. Paternidade. Saúde Públicapt_BR
dc.titleAVALIAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO DO PAI/PARCEIRO NO PRÉ-NATAL EM UMA MESORREGIÃO DO NORDESTE DE MINAS GERAIS E NORTE DO ESPÍRITO SANTOpt_BR


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