INCIDÊNCIA DE SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DO ESPIRÍTO SANTO
Fecha
2020-12-01Autor
Rios, Priscila Do Rozário
De Oliveira, Roger Jesus
Mateus, Rosenilda Felberg
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
O presente estudo tem como objetivo realizar uma análise dos casos de sífilis
congênita no Estado do Espírito Santo, no período de 2007 a 2016 identificando
quais os fatores associados a doença, a fim de detectar possíveis problemas de
saúde pública que podem ser revolvidos pelas autoridades, no intuito de diminuir
sua ocorrência e consequências para o indivíduo, família e coletividade. A doença
está classificada entre as infecções perinatais mais frequente no país, por se tratar
de uma doença infecciosa provocada pela bactéria espiroqueta denominada
Treponema pallidum. O grau de incidência e permanência prova a real necessidade
de melhorar a assistência pré-natal, sabendo-se que o diagnóstico é rápido e
bastante eficaz, o paciente ao se tratar fazendo uso do antibiótico penicilina; sendo
ela de baixo custo e não apresentando nenhuma resistência da referida bactéria
estudada. O paciente deve se conscientizar que ao omitir o tratamento poderá levá lo a morte ou perinatal, o bebê pode nascer prematuro, com baixo peso e ainda,
apresentar sequelas neurológicas. A metodologia utilizada é uma revisão
bibliográfica, levantamento epidemiológico, descritivo utilizando dados secundários
com abordagem quantitativa. Os dados foram coletados a partir do Sistema de
Informação de Agravos de Notificação, disponível no Departamento de Informática
do SUS, tabulados pelo TABNET, referentes aos casos de sífilis congênita
notificados no estado do Espírito Santo. No período analisado foram notificados
2.928 casos de sífilis congênita, a taxa foi de 5,49 pra cada 1.000 nascidos vivos, a
maioria das mães eram pardas, estudaram até o ensino fundamental, grande parte
dos parceiros sexuais não realizaram o tratamento concomitante, a maior parte das
mulheres realizaram pré-natal, as variáveis fetais mostra que os fetos apresentaram
SC até o 6 dias de nascido e 63 óbitos pelo agravos. Pode-se perceber através
deste estudo detalhado, a grande necessidade de que sejam ampliadas as
investigações epidemiológicas, para que se tenha uma avaliação mais consistente
da magnitude do problema causado pela sífilis congênita no Estado do Espírito
Santo
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