| dc.description.abstract | A educação inclusiva é um tema de relevância crescente na sociedade e no ambiente escolar brasileiro. O aumento da matrícula do público-alvo da educação especial em escolas regulares reflete a necessidade de ofertar uma educação verdadeiramente inclusiva, que promova igualdade de ensino e oportunidades para todos. Este estudo pretendeu analisar o processo de alfabetização de alunos surdos em uma escola rural de Marataízes, no Espírito Santo, considerando suas dificuldades e os recursos disponíveis na instituição de ensino. Para desenvolver a pesquisa, utilizou-se discussões sobre inclusão de Maria Tereza Eglér Mantoan, reflexões sobre surdez e educação, com base nos estudos de Carlos Skliar, questões sobre o ser surdo e o processo educacional de Karin Strobel e a pedagogia surda, presente nas discussões de Ana Regina e Souza Campello. Inicialmente, foi realizado um levantamento da legislação educacional brasileira relacionada à educação inclusiva, incluindo a Constituição Federal de 1988, a Declaração de Salamanca de 1994, a LDB nº 9394/96 e a Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva de 2009. A pesquisa configura-se como qualitativa e a produção de dados foi obtida por meio de um questionário disponibilizado na plataforma Google Forms aos educadores diretamente envolvidos no processo, ou seja, a diretora, a pedagoga, a professora regente do 1º ano (em que está matriculado o aluno surdo) e o professor de educação especial. A análise dos dados foi realizada com foco nas narrativas dos participantes da pesquisa. Concluiu-se que os processos de alfabetização da estudante surda em uma escola rural foram bastante difíceis, principalmente devido à falta de materiais didáticos, falta de acessibilidade, interesse da aluna e cooperação da família. Com base nas vivências, foi elaborado um Guia Prático de Alfabetização em Libras, contendo atividades destinadas a melhorar o processo de alfabetização de alunos surdos em escolas rurais. | pt_BR |
