A PERCEPÇÃO DO PROFESSOR SOBRE A IMPORTÂNCIA DO DESEMPAREDAMENTO E VIVÊNCIAS EXTRAMUROS NA CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTO SIGNIFICATIVO PARA ALUNOS DO ENSINO INFANTIL DOS MUNICÍPIOS DE CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM E PRESIDENTE KENNEDY – ES

Abstract

COSTALONGA, JULIANA PEREIRA. A percepção do professor sobre a importância do desemparedamento e vivências extramuros na construção de conhecimento significativo para alunos do ensino infantil dos municípios de Cachoeiro de Itapemirim e Presidente Kennedy – ES. 2023. 109 f. Dissertação (Mestrado) – Centro Universitário Vale do Cricaré, São Mateus - ES, 2023.

Pensando na natureza como espaço de liberdade e exploração de limites, discorre-se sobre o desemparedamento infantil como uma prática pedagógica, que auxilia a formação das crianças na plenitude das habilidades necessárias ao ser humano para sua vida cotidiana. O desemparedamento visa discutir estratégias pedagógicas nas escolas de educação infantil, tendo as áreas externas das escolas como opção de ambiente de aprendizagem e conhecimento. Possui a vantagem de favorecer a criatividade, iniciativa, autoconfiança, tomada de decisões, capacidade de solucionar problemas, desenvolve a empatia, humildade, relações mais amorosas e significativas e o senso de pertencimento. O objetivo deste estudo foi avaliar a percepção dos professores quanto a importância da realização e aplicação das atividades extramuros para o ensino e aprendizagem das crianças. Para tal, adotou-se como amostra, 20 professoras que atuam na educação infantil dos municípios de Cachoeiro de Itapemirim e Presidente Kennedy, sul do estado do Espírito Santo. As professoras foram convidadas a responder um questionário semiestruturado, formado por 10 perguntas direcionadas a absorver a sua percepção em relação as aulas ministradas em ambientes externos, a nível de métodos, eficiência e qualidade. A percepção das professoras e a preocupação na aplicação de atividades práticas e extramuros para o ensino e aprendizagem das crianças é evidente nos municípios estudados. Contudo, o desemparedamento infantil enfrenta barreiras, mediante a necessidade de uma formação específica para os docentes, limitações na organização de estratégias pedagógicas, falta de empenho da gestão escolar e principalmente, problemas de qualidade ou da ausência de estruturas e espaços extramuros ou ao ar livre nas escolas, projetados e planejados para serem ricos e permissivos de contato com a natureza e diversidade.