INCLUSÃO: PROCESSO EDUCATIVO E SOCIALIZAÇÃO DE UMA ALUNA COM ATROFIA MUSCULAR ESPINHAL NUMA ESCOLA EM PRESIDENTE KENNEDY/ES
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Data
2021-09-14Autor
ALMEIDA, Cristiani Jordão Gomes de
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ALMEIDA, Cristiani Jordão Gomes de. Inclusão: processo educativo e socialização de uma aluna com Atrofia Muscular Espinhal numa escola em Presidente Kennedy/ES. 2021. 105 f. Dissertação (Mestrado) – Centro Universitário Vale do Cricaré, 2021.
A Atrofia Muscular Espinhal é uma patologia grave, rara e degenerativa, que afeta a produção de determinada proteína responsável pelos movimentos básicos do corpo humano. O objetivo central desta pesquisa consiste em compreender como ocorre o processo de ensino e socialização de uma aluna com Atrofia Muscular Espinhal em uma escola de Presidente Kennedy/ES. A descrição fundamenta-se, teoricamente, nos ensinamentos de Paulo Freire (2005), Gil (2008), Brandão (2002), Vygotsky (2007), Bezerra (2008), Polido (2018), entre outros, além de pesquisa nos Bancos de Teses e Dissertações da Capes e da SciELO, sendo ainda complementada pela legislação federal pátria vigente. Mesmo nos dias atuais, verifica-se que a Educação Especial na perspectiva inclusiva ainda carrega grandes desafios quando se trata de sua efetiva aplicação no processo de aprendizagem. Trata-se de estudo de caso, de natureza qualitativa, que descreve os desafios e êxitos ocorridos na trajetória escolar de uma aluna com Atrofia Muscular Espinhal - Tipo II, matriculada em uma escola municipal no 2º ano do Ensino Fundamental - Anos Iniciais. O presente texto envolve a participação de professores, diretora e cuidador, que exercem a função educacional em favor da criança, a fim de compreender seu comportamento no âmbito familiar e social e o modo como se processa seu desenvolvimento educacional. Os métodos de investigação utilizados são observação da escola, entrevista com a genitora da aluna e grupo focal com os professores, a diretora e a cuidadora. Conclui-se que a aluna se encontra inserida e socializada na referida escola, apresentando um nível de saber compatível com a série em que está matriculada e as dificuldades apresentadas pela patologia. Registra-se também a participação dos colegas de turma, bem como a família, que se faz presente e colaboradora.